BORDERLINE: IMPULSOS, AFETO, IMAGENS E PESSOAS
Resumo
A Síndrome de Transtorno Borderline foi designada como distúrbio mental, pela primeira vez, no final da década de 1930, pelo médico e psicanalista Adolph Stern. Perpassando por outros analistas do transtorno de Borderline, a doença ganhou novos tipos de constatação, transformando-a, finalmente, em uma doença de cunho psiquiátrico. Nesse sentido, o Transtorno de Personalidade Borderline já registra mais de 2 milhões de casos em todo Brasil, expondo que as mulheres buscam mais o tratamento, representando cerca de 75% dos casos. Cabe apontar, também, que o risco de suicídio de pessoas que possuem essa síndrome é 40 vezes maior que o risco da sociedade em geral, sendo que 10% dos brasileiros diagnosticados efetivam o suicídio. Com isso, o objetivo deste estudo é realizar uma revisão narrativa de literatura do tema em questão, considerando aspectos científicos e, sobretudo, humanos que impactam diretamente no tratamento e na vida de um portador da Síndrome de Personalidade Borderline. Assim, este trabalho se consolida através do desenvolvimento de uma pesquisa do tipo exploratória e de natureza qualitativa, tendo como técnica a revisão de literatura, sob o formato narrativo, utilizando as bases de dados da PubMed MEDLINE, Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar, Journal of the American Psychoanalytic Association e Revistas Brasileiras da Área da Saúde. Dessa forma, pode-se inferir que o Transtorno de Personalidade Borderline é uma patologia que acomete milhares de pessoas, é pautada na ciência médica, mas pouco consegue ser diagnosticada precocemente, o que gera consequências na concretização do tratamento e no bem-estar da pessoa que a possui.