DESREGULADORES ENDÓCRINOS E FALÊNCIA OVARIANA PREMATURA

O QUE HÁ DE EVIDÊNCIAS?

  • Maria Clara Teixeira Siqueira FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC
  • Mariana Alves Gama Souza da Silva FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC
  • Milena Borges de Abreu Egidio FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC
  • BIANCA MAGNELLI MANGIAVACCHI FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC
  • Vânia Lúcia Carrara Lacerda FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC
  • Andressa Canzian Lopes Lubanco FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC
Palavras-chave: Desreguladores Endócrinos, FOP, Agentes Quimicos

Resumo

Os desreguladores endócrinos (DE) são substâncias químicas, como, os pesticidas, os alquifenois, os compostos poliaromáticos, os metais tóxicos e alguns fitoterápicos são capazes de mimetizarem a hormônios sexuais femininos e masculinos podendo causar desbalanço hormonal mesmo que em baixíssimas doses  no corpo humano, desencadeando até na falência ovariana prematura (FOP). Têm-se como objetivo apresentar as evidências estudadas sobre os compostos mais comuns que são capazes de causar FOP e sua repercussão no âmbito industrial e social; Foi realizado uma busca em base de dados eletrônicas como Google Scolar, Scielo, Lilacs e Pubmed. Foram considerados 14 trabalhos que associavam os desreguladores endócrinos com a FOP, no período de 2007 a 2023; Dentre trabalhos coletados demonstraram que a maioria das mulheres inférteis analisadas possui maior concentração dos desreguladores endócrinos no organismo, e estes mesmos são armazenados em maior quantidade no tecido adiposo, porém também foram encontrados em outras estruturas como ovário,  cabelo, fígado e rim. Além das FOP, os DE são capazes de contribuir para distúrbios da tireoide, desenvolvimento de diabetes mellitus e síndrome dos ovários policísticos. O uso desses componentes nas indústrias e no dia a dia da comunidade deve ser extinguido, uma vez que possa trazer consequências severas para o organismo humano e até mesmo para a natureza.

Biografia do Autor

Maria Clara Teixeira Siqueira, FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC

Graduanda do Curso de Medicina da Faculdade Metropolitana de São Carlos (FAMESC) - Unidade Bom Jesus do Itabapoana. Bacharel em Psicologia pelas Faculdades Integradas São Pedro (FAESA) - Espirito Santo

Mariana Alves Gama Souza da Silva, FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC

Graduanda do Curso de Medicina da Faculdade Metropolitana de São Carlos (FAMESC) - Unidade Bom Jesus do Itabapoana, Possui graduação em Farmácia pela Universidade Estácio de Sá(2010).

Milena Borges de Abreu Egidio, FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC

Graduanda do Curso de Medicina da Faculdade Metropolitana de São Carlos (FAMESC) - Unidade Bom Jesus do Itabapoana.

BIANCA MAGNELLI MANGIAVACCHI, FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2006); Graduação em Complementação pedagógica em Biologia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (2016); Graduação em licenciatura em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná (2020); Graduação em Tecnólogo em Gestão Hospitalar pela Faculdade Metropolitana São Carlos (2022). Possui Mestrado em Biociências e Biotecnologia pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2009) e Doutorado em Biociências e Biotecnologia pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2016). Atualmente é membro do comité de ética animal (CEUA) do Instituto Federal Fluminense (IFF). Atua como tutora presencial da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do Estado do RJ nas disciplinas de Bioquimica e Biologia Molecular, no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas (UENF/CEDERJ). É avaliadora institucional do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP (2018). É Diretora de Pesquisa e Extensão da Faculdade Metropolitana São Carlos - FAMESC e atua como docente nas disciplinas dos cursos de Enfermagem, Medicina, Pedagogia, Gestão Desportiva e do Lazer. Tem experiência na área de pesquisa em saúde pública e saúde única, com ênfase em doenças emergentes e reemergentes e associadas a pobreza e saúde das populações em situação de vulnerabilidade e determinantes sociais em saúde.

Vânia Lúcia Carrara Lacerda, FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC

Possui graduação em Medicina pela Universidade Iguaçu - Campus V Itaperuna (2010). Possui Residência Médica em Otorrinolaringologia realizada no Hospital São José do Avaí, Itaperuna, RJ, término em 2014. Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORL-2014). 

Andressa Canzian Lopes Lubanco, FACULDADE METROPOLITANA SÃO CARLOS - FAMESC

Possui graduação em Medicina pela Universidade Nova Iguaçu, Itaperuna-RJ (2009), Residência em Clínica Médica no Hospital São José do Avaí, Itaperuna-RJ (2010 a 2012). Especialização na área médica de Endocrinologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), Sorocaba-SP. Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia em maio de 2019. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Endocrinologia e Metabologia e Clínica Médica. 

Publicado
2023-10-30
Como Citar
SIQUEIRA, M. C.; DA SILVA, M.; EGIDIO, M.; MANGIAVACCHI, B.; LACERDA, V.; LUBANCO, A. DESREGULADORES ENDÓCRINOS E FALÊNCIA OVARIANA PREMATURA. Múltiplos Acessos, v. 8, n. 3, p. 43-53, 30 out. 2023.
Seção
ARTIGOS