DESCARTE DE INSUMOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS DE PACIENTES ATENDIDOS EM UM HOSPITAL FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL: DESAFIOS PARA O MUNDO SUSTENTÁVEL

  • Patrícia dos Santos Vgário Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM)
  • Maria Angélica Castro de Aguiar Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM)
  • Thalita Ponce Sobral
  • Deborah Sasha Bernardes Nacache Universidade Estácio de Sá (UNESA)
  • Victoria Longuini Antonio Universidade Estácio de Sá (UNESA)
  • Joyce Fernandes Costa Universidade Estácio de Sá (UNESA)
  • Paula Botelho Bonamigo Universidade Estácio de Sá (UNESA)
  • Dhiãnah Santini de Oliveira Universidade Estácio de Sá (UNESA)
Palavras-chave: tratamento, sustentabilidade, diabetes mellitus

Resumo

O descarte dos insumos relacionados ao tratamento do diabetes mellitus (DM) de modo inadequado pode trazer repercussões negativas à saúde e ao meio ambiente. Objetivo: Investigar como pacientes com DM atendidos em um hospital público do Rio de Janeiro, Brasil, fazem o descarte de insumos relacionados ao tratamento do DM. Métodos: Estudo seccional com 257 pacientes com DM usuários de antidiabéticos injetáveis. Foi aplicado um questionário de autopreenchimento com questões sobre como os insumos eram descartados, se houve orientação sobre o descarte após o uso, conhecimento sobre os riscos do descarte inadequado para a saúde de terceiros, e histórico de participação em programas de educação em diabetes. Resultados: Apesar do elevando percentual de participantes (85,6%; n=220) que declarou saber que o descarte dos insumos em lixo comum aumenta o risco de transmissão de doenças, somente 34,9% (n=89) os entregavam em locais de coleta. Entre os que não entregavam, 56% (n=94) faziam o descarte diretamente no lixo doméstico. Em relação a programas de educação em diabetes, apenas 41,2% (n=106) relataram já terem participado e para 87,2% (n=224) a participação nestes programas é importante. Conclusão: A adoção de práticas inadequadas para o descarte dos insumos relacionados ao tratamento do DM foi alta nos pacientes investigados, sendo o lixo doméstico o local mais comum. O baixo acesso às orientações sobre como o descarte deve ser feito contribui para a adoção de tais práticas e, portanto, ações educacionais devem ser estimuladas, conforme percebidas pelos próprios pacientes.

Biografia do Autor

Patrícia dos Santos Vgário, Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM)

Profissional de Educação Física, Mestre em Saúde Coletiva e Doutora em Ciências, Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Local (PPGDL), Rio de Janeiro-RJ, 

Maria Angélica Castro de Aguiar, Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM)

Enfermeira e Mestre em Desenvolvimento Local, Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Local (PPGDL), Rio de Janeiro-RJ.

Thalita Ponce Sobral

Profissional de Educação Física, Mestre e Doutora em Ciências, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro-RJ,

Deborah Sasha Bernardes Nacache, Universidade Estácio de Sá (UNESA)

Graduanda em Medicina, Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro-RJ,

Victoria Longuini Antonio, Universidade Estácio de Sá (UNESA)

Graduanda em Medicina, Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro-RJ

Joyce Fernandes Costa, Universidade Estácio de Sá (UNESA)

Graduanda em Medicina, Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro-RJ,

Paula Botelho Bonamigo, Universidade Estácio de Sá (UNESA)

Graduanda em Medicina, Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro-RJ,

Dhiãnah Santini de Oliveira, Universidade Estácio de Sá (UNESA)

Médica, Mestre e Doutora em Ciências, Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro-RJ

Publicado
2024-07-02
Como Citar
VGÁRIO, P.; AGUIAR, M. A.; SOBRAL, T.; NACACHE, D.; ANTONIO, V.; COSTA, J.; BONAMIGO, P.; DE OLIVEIRA, D. DESCARTE DE INSUMOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS DE PACIENTES ATENDIDOS EM UM HOSPITAL FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL: DESAFIOS PARA O MUNDO SUSTENTÁVEL. Múltiplos Acessos, v. 8, n. 4, p. 32-45, 2 jul. 2024.
Seção
ARTIGOS