CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO EM ADULTOS E IDOSOS:
EPIDEMIOLOGIA E INTERVENÇÕES MULTIDISCIPLINARES NA PREVENÇÃO DA DOENÇA NO BRASIL
Resumo
Os cânceres de cabeça e pescoço estão associados principalmente a fatores de risco como tabagismo, etilismo e infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV). Trata-se de uma das neoplasias malignas mais incidentes no Brasil, com diagnóstico geralmente tardio, o que cria tendência a um mal prognóstico, principalmente entre pessoas de baixa condição socioeconômica. Este trabalho, portanto, tenciona investigar a epidemiologia do câncer de cabeça e pescoço no país e propor estratégias multidisciplinares preventivas para adultos e idosos, a partir da análise de dados epidemiológicos brasileiros. Trata-se de uma revisão de literatura de abordagem quali-quantitativa, em que foram analisados dados do DATASUS e incluídas publicações científicas disponibilizadas entre 2012 a 2024, nas bases científicas SciELO, PubMed e Google Acadêmico. Observou-se que a incidência é alta, principalmente em indivíduos do sexo masculino, adultos e idosos, e maior número de casos nas regiões Sudeste e Sul. A mortalidade reflete desafios no diagnóstico precoce e desigualdade no acesso à saúde, especialmente em regiões menos favorecidas. Destaca-se a necessidade de educação em saúde, promoção de campanhas de vacinação contra o HPV e fomentação de hábitos saudáveis como cessar tabagismo e redução do consumo de álcool. Além disso, a Inteligência Artificial é um recurso valioso para diagnóstico precoce, apesar de ainda demandar regulamentação ética e jurídica. Infere-se, portanto, que estratégias preventivas e diagnósticas integradas, investimento em tecnologia, conscientização e políticas públicas, são, assim, indispensáveis para aprimorar o cuidado e garantir a equidade no sistema de saúde para melhor atender a população e reduzir a incidência e morbimortalidade pela doença.









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