EFICIÊNCIA DA MEDICAÇÃO PARA O TRATAMENTO DA HEPATITE C ENTRE OS ANOS 2000 A 2015: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA.
Resumo
As hepatites virais infecciosas possuem distribuição universal sendo comumente causada pelos vírus A, B, C, D e E. No Brasil, cerca de 1,5 milhões de pessoas são portadoras da hepatite C, sendo este o principal motivo da morte devido a cirrose e o desenvolvimento do câncer hepático. Diante disso, o Ministério da Saúde vem promovendo ao longo dos últimos anos ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais. A partir do presente ano o Ministério da Saúde noticiou a disponibilidade de novo tratamento medicamentoso para a Hepatite C que consta na combinação dos fármacos Sofosbuvir conjuntamente com Daclatasvir e de Sofosbuvir conjuntamente com Simeprevir, que prometem, sobretudo, encurtar o tempo de tratamento de até então de 11 meses para 6 ou até 3 meses, além de diminuir, adicionalmente, os efeitos colaterais causados pelo tratamento atual para a doença. Tendo em vista, o fato da hepatite C ser considerado um grave problema de saúde pública, este trabalho apresenta uma revisão sistemática da literatura brasileira entre os anos de 2000 a 2015 a fim de compreender as vantagens e desvantagens dos medicamentos até então existentes para o tratamento da hepatite C no Brasil. Após a análise da literatura, percebemos que os medicamentos até então ministrados eram pouco eficientes, necessitando assim manutenção do tratamento, além de apresentarem um custo elevado. Avaliando a proposta atual do Ministério da Saúde, concluímos que esse novo protocolo se faz de grande importância para o sucesso no tratamento da hepatite C pelos pacientes devido a redução do tempo de tratamento.